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Resumo: Ruptura esplênica em bovinos
Nesta sexta-feira, dia 07 de maio, o GEHisPa recebeu o graduando Vitor Walbir Horn para abordar o tema ‘’Ruptura esplênica em bovinos’’. Segue um resumo do que foi discutido.
A ruptura esplênica é uma enfermidade que acomete bovinos leiteiros e de confinamento, tendo como possíveis causas a esplenomegalia por hemólises intravasculares (babesiose), neoplasias (leucose enzoótica bovina) e traumas. Suas consequências são o desenvolvimento de hemoperitônio e morte destes animais por choque hipovolêmico, com estas geralmente ocorrendo subitamente.
Com relação aos sinais clínicos que podem ser apresentados pelos bovinos acometidos por esta patologia, geralmente estes tem morte superaguda a aguda, com alguns podendo apresentar cólica, apatia, taquicardia, extremidades frias e palidez de membranas, sendo estes sinais característicos do choque hipovolêmico.
Não há tratamento efetivo para a enfermidade, uma vez que esta apresenta mortalidade de 100%. Devido a isso, seu controle é feito por meio do controle das doenças causadoras, ou seja, da babesiose e da leucose enzoótica bovina (LEB). No caso desta última, seu controle é realizado evitando-se a disseminação do vírus no rebanho ao controlar a população de insetos vetores, utilizar equipamentos de cirurgia individuais para cada animal e tomar os devidos cuidados ao introduzir novos animais na propriedade. Com relação a babesiose, deve-se realizar o controle do vetor, por meio de carrapaticidas, banhos de imersão, fazendo-se rodízio do princípio ativo utilizado quando necessário.
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Resumo: Hemorragia pulmonar induzida por exercício em equinos
Na sexta-feira, dia 30 de abril, o GEHisPa recebeu a graduanda Stephany Oliveira Dias para apresentar um pouco sobre Hemorragia pulmonar induzida por exercícios em equinos. Segue abaixo um resumo sobre o que foi abordado.
A Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercícios é uma patologia de grande importância para medicina equina esportiva visto que causa perdas econômicas devido a diminuição do rendimento atlético sendo pouco diagnosticada. Essa doença acomete diversas raças, mas o Puro Sangue Inglês (PSI), Quarto de Milha e American Trotter são as mais predispostas, sendo que o PSI, apresenta uma maior susceptibilidade devido a uma maior pressão capilar pulmonar durante atividade intensa. A sua origem é desconhecida, mas existem diversos fatores predisponentes que levam ao aumento da pressão capilar pulmonar e consequente rompimento desses capilares alveolares. Os equinos submetidos a atividades de alta performance como provas de tambor, polo, Cross country, salto, corrida com obstáculos, tração e trotadores, tendem a desenvolver a hemorragia pulmonar. Os animais acometidos pela hemorragia pulmonar são divididos em sangradores ocultos e cavalos sangradores, sendo estes últimos aqueles que apresentam a epistaxe. Com o aumento no número de animais e competidores há também uma maior competitividade que resulta numa maior incidência dessa patologia. Por isso, se faz necessário muitos estudos para compreender com clareza a etiologia e as principais formas de tratamento dessa doença para contribuir com a manutenção do bem-estar e sanidade dos animais.
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Resumo: Fibropapilomatose em tartarugas marinhas
Na sexta-feira, dia 23 de maio, o GeHisPa recebeu as acadêmicas Eduarda Mulhbauer e Mariéla Tambosi Packer para apresentarem ao grupo sobre Fibropapilomatose em tartarugas marinhas. Segue um resumo sobre o que foi abordado.
A fibropapilomatose é uma afecção benigna, debilitante e potencialmente fatal caracterizada pela proliferação tanto de tecido epitelial (origem) quanto mesenquimal. Macroscopicamente se apresenta na forma de tumores cutâneos múltiplos, no formato de “couve-flor”, por vezes ulcerativos. Seu primeiro registro no Brasil foi em 1986 no Espírito Santo. É uma das maiores doenças epizoóticas do país e acomete principalmente animais jovens e subadultos, mas pode acometer adultos também. As tartarugas acometidas atuam como sentinelas indicando as condições do ambiente, visto que a fibropapilomatose tende a ocorrer em locais onde as águas estão poluídas. A letalidade do tumor irá depender da quantidade, do tamanho e da sua localização. Sabe-se que aproximadamente 25 a 30% das tartarugas que apresentam tumores externos tendem a apresentar tumores internos também.
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Resumo: Raquitismo em Suínos e Bovinos
Nesta última sexta-feira, dia 09 de abril, o GeHisPa recebeu o médico veterinário Anderson Gris para apresentar sobre Raquitismo em Suínos e Bovinos. Segue abaixo um resumo do que foi abordado.
O raquitismo é uma doença osteo-metabólica assim como a osteoporose, osteodistrofia fibrosa e a osteomalácia. Ela acomete animais jovens afetando a placa de crescimento dos ossos e causando uma falha na mineralização óssea. As principais causas de raquitismo em suínos e bovinos relatadas são a deficiência de vitamina D e de fósforo. Mesmo que em quantidades suficientes na dieta, o raquitismo pode se desenvolver na presença de problemas no trato gastrointestinal que levam a má absorção e/ou criações onde há pouco acesso a luz solar essencial para a conversão da vitamina D na sua forma ativa.
Sugere-se que a principal causa de raquitismo nos bovinos, além do pouco acesso a luz, também a falta de suplementação de P e Ca. Enquanto que nos suínos a principal causa é a suplementação inadequada de Ca e P.
Nos bovinos se observa uma fragilidade óssea extrema ao manusear os ossos que leva a presença de fraturas, principalmente de ossos longos. Em ambas as espécies pode se observar o rosário raquítico e o crescimento exacerbado e irregular da placa de crescimento epifisária.
Microscopicamente observa-se o espessamento de zonas da placa de crescimento que não exigem a mineralização, visto que a mesma esta prejudicada.Para mais informações e imagens, acesse nosso Instagram pelo link a seguir https://www.instagram.com/p/CNfsS9nnJJG/?igshid=mjfaovg6jmkc
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Resumo: Técnica de necropsia em peixes
Nesta sexta-feira, 26/03, o tema do GeHisPa foi sobre técnica de necropsia em peixes, apresentado pelas graduandas Ana Karolina Panneitz e Stephanie Alves de Freitas. Segue abaixo um resumo do tema abordado.
A piscicultura é um ramo da produção que vem recebendo destaque nos últimos anos, tendo um crescimento de 38,7% nos últimos 6 anos. Além disso, a saúde dos peixes reflete a saúde do ambiente, fator importante quando se fala em preservação de espécies. Em ambos os cenários a realização do exame necroscópico é fundamental para o diagnóstico de enfermidades.
A análise da água onde os peixes habitam é essencial para a identificação de suas patologias, uma vez que esta influencia na sua saúde, sendo importante avaliar seus princípios químicos e físicos. Os princípios físicos da água a serem avaliados são temperatura, cor e turbidez. Com relação aos químicos, avalia-se o pH, alcalinidade, dureza, oxigênio dissolvido e amônia.
Para coletas de órgãos, deve-se dar preferência para que esta seja feita antes do animal ser eutanasiado, devido às alterações post mortem, com este sob anestesia. A biópsia de pele, por exemplo, é realizada por meio de raspagem no sentido crânio-caudal utilizando lâmina de bisturi (parte não cortante) ou lâmina de microscópio. É importante que seja colocada água salgada em lâminas de peixes de água salgada e água desclorada em lâminas com amostras de pele de peixes de água doce para evitar destruição tecidual do local coletado.
Com relação aos exames complementares, para amostras microbiológicas, os órgãos mais frequentemente coletados são cérebro, rim e fígado. Em casos de suspeita de infecções por Flavobacterium columnare, deve ser informado ao laboratório, uma vez que esta não cresce nos Ágares comumente utilizados no processamento de materiais. Para a virologia, não são coletadas muitas amostras uma vez que não há muitas culturas celulares aptas a receber vírus de peixe, dificultando o diagnóstico. Já as amostras para parasitologia dependem do tamanho da espécie. Recomenda-se que peixes pequenos sejam colocados em potes com formol na proporção de 1 ml de formol para 4000 ml de água por cerca de 2 horas. Após este período, o pote deve ser preenchido com solução de formol a 40% até que a solução fique a 5%. Após 12 horas, se procede a coleta dos parasitas. Os olhos também devem ser coletados, uma vez que também podem conter parasitas. Para a coleta de sangue, as principais formas são por meio da veia caudal e por punção intracardíaca, dependendo da conformação da espécie. Para armazenamento deste sangue, este pode ser armazenado no microtubo, não sendo necessário tubo de EDTA, devido a quantidade de sangue que é coletado normalmente podendo tornar a amostra muito diluída e com isso comprometendo o resultado do exame.Para mais informações e imagens acesso no instagram pelo link a seguir https://www.instagram.com/p/CNFbL0Qnruf/?igshid=13qlpuj4xfbsn
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Resumo: Tromboembolismo da veia cava caudal em bovinos
Nesta sexta-feira, 19/03, o tema do GeHisPa foi sobre Tromboembolismo da veia cava caudal (TVCC), apresentado pela médica veterinária Fernanda Perosa. Segue abaixo um resumo do tema abordado.
O tromboembolismo da veia cava caudal (TVCC) em bovinos é a condição onde há formação de abscessos no sistema arterial pulmonar. A principal causa é a acidose ruminal. Não existe predisposição quanto a idade, sexo ou raça, mas sabe-se que vacas lactantes e bovinos adultos em confinamento, por serem alimentados com dietas altamente fermentáveis ou sujeito a alimentação da dieta sem adaptação, são altamente predispostos a desenvolver acidose ruminal e consequentemente TVCC. A acidose ruminal é subclínica na maior parte dos casos.
O excesso de carboidratos altamente fermentáveis na dieta vai ser degradado pela microbiota ruminal aumentando a produção de ácidos graxos voláteis e permitindo o crescimento de bactérias como Streptococcus bovis e Lactobacillus sp. Essas bactérias produzem ácido lático levando a diminuição do pH ruminal (pH < 5,8) que favorece o crescimento de bactéria como o Fusobacterium necrophorum e Trueperella pyogenes. Além de favorecer o crescimento dessas bactérias, a diminuição do pH causa lesões em mucosa ruminal que expõe os vasos, permitindo que essas bactérias alcancem a circulação sanguínea.
As bactérias chegam ao fígado via sistema porta-hepático onde formam abscessos. Quando um desses abscessos se forma próximo a veia cava caudal, ocorrem trombos sépticos. Esses trombos são estruturas altamente friáveis que formam pedaços conhecidos como êmbolos. E são essas estruturas que chegam até as estruturais arteriais do pulmão e rompem as mesmas, levando a quadros de hemorragia (hemoptise) e a formação de abscessos pulmonares.Para mais informações e fotos dos achados macroscópicos acesse nosso instagram pelo link a seguir https://www.instagram.com/p/CMwyMEenDQc/?igshid=1n4beyrsje50x
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Resumo: Características clínico-epidemiológicas, histomorfológicas e histoquímicas da esporotricose felina
Nesta sexta-feira, 05/03, o tema do GeHisPa foi sobre Características clínico-epidemiológicas, histomorfológicas e histoquímicas da esporotricose felina, apresentado pela graduanda Isabelle Cordeiro. Segue abaixo um resumo do tema abordado.
A Esporotricose é uma micose subcutânea causada por fungos do complexo Sporothrix, sendo que a espécie S. schenckii é considerada a principal espécie associada a doença, estando amplamente distribuída na natureza, enquanto que a S. brasiliensis é a mais virulenta, tendo ocorrência restrita ao sul e sudeste do Brasil. Considerada um risco ocupacional, a doença acomete seres humanos e animais domésticos e é considerada endêmica no Rio de Janeiro. A principal forma de infecção é a inoculação do fungo por perfuração, podendo ocorrer transmissão zoonótica, por meio de mordidas ou arranhões de ratos, tatus, gatos e cães, sendo que os gatos são os principais transmissores uma vez que carreiam o agente nas unhas e cavidade oral. No trabalho utilizado como base para esta apresentação da doença, Bazzi et al (2016) observaram um maior número de casos em gatos sem raça definida e em machos, o que pode ser explicado pelo comportamento natural destes. Além disso, observaram um maior acometimento de cabeça, membros e cauda, sendo estas regiões mais afetadas durante brigas.
O diagnóstico é dado com a correlação dos dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, sendo feito com isolamento e identificação do agente em cultura. Pode ser feita citologia do exsudato das lesões, exame histopatológico e técnica de imuno-histoquímica.Referência: BAZZI, Talissa et al. Características clínico-epidemiológicas, histomorfológicas e histoquímicas da esporotricose felina. Pesq. Vet. Bras., Rio de Janeiro , v. 36, n. 4, p. 303-311, Apr. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2016000400303 . Acesso em: 19 fev. 2021.
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Resumo: Colibacilose em aves domésticas
Nesta sexta-feira, 26/02, o tema do GEHISPA foi sobre Colibacilose em aves domésticas, apresentado pela graduanda Maria Cecília Munaretto Torteli. Segue abaixo um resumo do tema abordado.
A colibacilose é o termo empregado para nomear as infecções localizadas ou sistêmicas consequência da bactéria Escherichia coli patogênica extra-intestinal, ExPEC. A maioria das E. coli patogênicas para as aves (APEC) são ExPEC.
Essa doença é de extrema importância econômica sendo uma das doenças infecciosas mais comuns na avicultura, responsável por perdas econômicas (principal causa de condenação nos abatedouros e causa mais frequente de mortalidade em lotes orgânicos). As perdas se tornam ainda maiores em casos de co-infecções.
Dentro da saúde pública as aves são consideradas reservatórios de ExPEC (APEC) que causam infecção urinária e meningite neonatal em humanos.
Os principais fatores de virulência dessa bactéria são as adesinas, protectinas que permitem resistir ao sistema complemento do hospedeiro, sobrevivência no interior de macrófagos, produção de caspases que estão envolvidas na iniciação e execução da apoptose garantindo um efeito citotóxico a célula, invasinas, produção de biofilme e presença de plasmídeo de virulência.
A transmissão pode ocorrer de forma vertical (via oviduto e casca de ovo) e horizontal (cama contaminada, poeira, alimentos, água, fezes de roedores, moscas e principalmente cascudinho). Quando horizontal é consequência do comprometimento de alguma barreira da pele ou mucosa. Os fatores predisponentes são classificados como infecciosos e não infecciosos, sendo os infecciosos quando há uma lesão em pele ou mucosa, imunossupressão ou co-infecções, e os não infecciosos estão relacionados a frio ou calor excessivos, excesso de amônia, desinfecção e ventilação deficiente, deficiências nutricionais e umidade da cama.
Os sinais clínicos, patogenia e achados anatomohistopatológicos assim como mais informações podem ser visualizados através do link a seguir https://www.instagram.com/p/CL622yrnUh_/?igshid=1klghxgx81iv2
SWAYNE, David E. et al (ed). Diseases of poultry. 13. ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2013.
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Resumo: Covid-19 e a vacinação
Nesta sexta-feira, 19/02, o tema do GEHisPa foi sobre a Covid-19 e a Vacinação, tema muito importante e atual, apresentado pelo médico veterinário Guilherme Carvalho Serena. Segue abaixo um resumo do tema abordado.
A Covid-19, causada pelo vírus Sars-Cov-2 vem fazendo parte de nossas vidas há cerca de 1 ano. Globalmente, a doença totaliza 105.015.991 casos, e cerca de 2.287.372 mortos (dados de 11/02/2021). Sua letalidade desde o início da pandemia reduziu de 6.8% para 2.17%. No ranking mundial de casos o Brasil é o 3° com mais casos, atrás somente de EUA (1°) e Índia (2°), e no ranking de mortos pela Covid-19, o Brasil se encontra em 2°, atrás somente dos EUA. Com a grande crise causada na saúde pública, houve grandes investimentos em pesquisas para entender este patógeno e como combatê-lo. O coronavírus já estava presente no reino animal sob diferentes variantes. Atualmente sabe-se que o Sars-Cov-2 pode infectar felídeos, mas estes não tem a capacidade de o transmitir. Além desse grupo de animais, gorilas, ferrets e minks também podem ser infectados, sendo este último capaz de transmitir o vírus para humanos.
Com relação as características do vírus, este possui diversas proteínas, no entanto quando falamos no desenvolvimento de vacinas a mais importante é a Spike, a qual é responsável por se ligar e invadir as células humanas. Recentemente foram descobertas novas variantes, sendo estas do Reino Unido, África do Sul e de Manaus. Estas variantes decorrem da formação de linhagens do vírus com mutações definidas e herdadas. Quando as mutações causam diferenças de patogenia e epidemiologia, estas podem ser consideradas cepas. Contudo, ainda não se sabe efetivamente se as variantes do vírus da Covid-19 possuem maior morbidade e, devido a isso, estas são chamadas de VOCs (variants of concern), ou seja, variantes de importância. Elas tem o potencial de prejudicar a eficiência das vacinas atualmente desenvolvidas, sendo ainda necessário mais estudos.
As vacinas desenvolvidas até agora estão demonstradas nas artes. Ressalta-se que há diversos estudos acerca do desenvolvimento destas disponíveis na internet e aqui procuramos trazer algumas das informações mais relevantes de cada vacina.Para ter acesso a mais informações e fotos acerca do assunto, acesse nossa apresentação no instagram https://www.instagram.com/p/CLrsSXKnV-2/?igshid=1i67iimnhhy8f
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Resumo: Enteropatia Proliferativa em Equinos
Na sexta-feira, dia 12 de fevereiro, a graduanda Jennyfer Júlia de Sá apresentou ao GeHisPa um pouco sobre a Enteropatia proliferativa em equinos (EPE). Segue abaixo um resumo do tema abordado.
A Enteropatia proliferativa é uma doença entérica transmissível que afeta diversas espécies, tendo como espécie mais afetada os suínos e sendo considerada uma enfermidade emergente em equinos. Causada pela bactéria Lawsonia intracellularis, a doença acomete potros de 3 a 9 meses, especialmente durante o período pós-desmame, devido ao estresse causado com consequente queda na capacidade de resposta imunológica destes animais. Além disso, devido a características do patógeno, observa-se uma prevalência estacional, com uma maior frequência de casos no outono e início do inverno.
Com relação ao diagnóstico, este é baseado nos sinais clínicos e histórico do animal, além de exames hematológicos, bioquímicos e, em casos post mortem, principalmente imunohistoquímicos e histopatológicos, podendo-se observar lesões intestinais e presença da bactéria na coloração de prata, como Warthin-Starry. Nos exames laboratoriais, o principal achado é a hipoproteinemia, possivelmente causada por má absorção e perda de proteínas no intestino. Segundo Guedes e Oliveira (2018), observou-se uma alta sensibilidade em testes sorológicos, como imunofluorescência indireta e IPMA. Além disso, o diagnóstico pode ser realizado por PCR em amostras fecais dos animais.
Para o tratamento, é importante que este seja iniciado precocemente com antimicrobiano adequado e terapia suporte para respostas positivas.Para ter acesso a mais informações e fotos acerca do assunto, acesse nossa apresentação no instagram https://www.instagram.com/p/CLXYTLHn_pc/?igshid=yl8ugh9dz2aq
