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Técnica de Necrópsia em Suínos – Imersão na Patologia Macroscópica
Publicado em 28/05/2025 às 18:50No dia 24 de maio de 2025, foi realizado o Módulo 2 do evento intitulado “Imersão na Patologia Macroscópica – 1º Workshop de Técnicas em Patologia Veterinária”, promovido pela Liga Acadêmica de Histologia e Patologia (LAHisPa), em parceria com o Laboratório de Patologia Veterinária (LABOPAVE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A atividade foi conduzida de forma presencial, nas dependências do Centro de Educação Profissional (CEDUP) Professor Enori Pozzo, localizado na Avenida Advogado Sebastião Calomeno, nº 450, Bairro São Francisco, Curitibanos/SC – CEP 89520-000, e contou com uma carga horária total de 8 horas.
O módulo reuniu estudantes da UFSC e de outras instituições de ensino superior, interessados em aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na área da Patologia Veterinária, com ênfase na espécie suína.
Programação e Desenvolvimento das Atividades
No período matutino, foi ministrada a palestra teórica intitulada “Técnica de Necrópsia em Suínos”, conduzida pelo Médico Veterinário e Mestre Jean Carlo Olivio Menegatt, com duração de 3 horas. Durante a exposição, foram abordados aspectos relevantes da sua trajetória profissional, bem como as principais enfermidades que acometem suínos e os procedimentos técnicos, metodológicos e de biossegurança aplicados na realização da necrópsia.
No período vespertino, os participantes foram conduzidos a uma atividade prática supervisionada, na qual o palestrante demonstrou a técnica de necrópsia em suínos e acompanhou, de forma individualizada, os discentes durante a execução do procedimento. Essa abordagem favoreceu a aprendizagem ativa e o desenvolvimento de habilidades práticas essenciais à rotina laboratorial em Patologia Veterinária.
O evento integra uma série de ações extensionistas promovidas pela LAHisPa, com o objetivo de proporcionar formação técnica qualificada, vivência prática e aprimoramento científico, contribuindo para a capacitação dos estudantes e o fortalecimento do ensino-aprendizagem no campo da Patologia Animal.
A atividade está devidamente registrada e aprovada no Sistema Integrado de Gestão de Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIGPEX/UFSC), sob o número 202505112.
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INSCRIÇÕES ABERTAS!
Publicado em 22/04/2025 às 17:08IMERSÃO NA PATOLOGIA MACROSCÓPICA
1º Workshop de Técnicas em Patologia VeterináriaEstão oficialmente abertas as inscrições para o nosso evento exclusivo voltado à Patologia Veterinária!
https://inscricoes.ufsc.br/activities/11403
29/04 – Workshop – Transformando lesões em palavras
Dra. Aline de Marco Viott
Doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil(2010)
Professor Adjunto de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Paraná , Brasil.
Descrição:
Teórico;
Tema: Descrição macroscópica de lesões;
Duração: 2h;
Modalidade: Online (youtube – ao vivo);
Público alvo: Estudantes e profissionais de veterinária;
Investimento: R$20,00.
24/05 – Curso – Técnica de necrópsia em suínos
Ms. Jean Carlo Olivo Menegatt
Estudante de Doutorado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul , Brasil.
Mestrado em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil (2023).
Descrição:
Teórico e prático;
Tema: Técnica de necrópsia em suíno;
Duração: 6h;
Modalidade: Presencial (LABOPAVE);
Público alvo: Estudantes e profissionais de veterinária;
Investimento: R$30,00
VALORES PROMOCIONAIS
Membros LAHisPA:
Desconto 40%
Workshop – Transformando lesões em palavras: R$10,00.
Curso – Técnica de necrópsia em suínos: R$20,00.
Investimento: R$30,00.Demais interessados:
Inscrições em duplas – Desconto 30% – 22/04 – 28/04 (período para desconto)
Workshop – Transformando lesões em palavras: R$30,00.
(R$15,00 por pessoa)
Curso – Técnica de necrópsia em suínos: R$40,00
(R$20,00 por pessoa)
Investimento: R$70,00 (R$35,00 por pessoa)
Como homologar sua inscrição:
Após realizar o pagamento via PIX, envie um e-mail para:lahispa.ufsc@gmail.com
Com as seguintes informações:
- Comprovante do valor pago
- Nome(s) do(s) participante(s) aos quais o valor se refere.
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IMERSÃO NA PATOLOGIA Macroscópica
Publicado em 16/04/2025 às 19:32PlayFullscreen0:00/0:00-0:00Loaded: 0%Progress: 0%00:00Mute1º Workshop de Técnicas em Patologia Veterinária
A Liga Acadêmica de Histologia e Patologia (LAHisPa), em parceria com o Laboratório de Histologia e Patologia Veterinária (LABOPAVE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem a honra de convidar estudantes e profissionais da Medicina Veterinária para a Imersão em Patologia Macroscópica, evento que visa aprofundar os conhecimentos teóricos e práticos sobre a descrição de lesões e a técnica de necrópsia em suínos.
Carga horária total: 8 horas (com certificado)
PROGRAMAÇÃO
29 de abril de 2025 – Workshop
Tema: Transformando lesões em palavras
Ministrante: Dra. Aline de Marco Viott
Professora Adjunta de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Doutora em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Modalidade: Online (transmissão ao vivo via YouTube)
Duração: 2 horas
Conteúdo: Fundamentos e estratégias para a descrição macroscópica de lesões.24 de maio de 2025 – Workshop
Tema: Técnica de necrópsia em suínos
Ministrante: Ms. Jean Carlo Olivo Menegatt
Doutorando em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Mestre em Ciências Veterinárias pela UFRGS
Autor Colaborador – Guia de Necropsia e Patologia de Suínos.
Modalidade: Presencial – LABOPAVE (UFSC)
Duração: 6 horas
Conteúdo: Procedimentos práticos e abordagem técnica da necrópsia em suínos.Inscrições e informações adicionais:
Site: https://patologiaveterinaria.paginas.ufsc.br
E-mail: lahispa.ufsc@gmail.com
Telefone: (48) 3721-7181 – Equipe LABOPAVE
Instagram: @labopaveParticipe desta imersão e amplie sua visão sobre a prática diagnóstica em Patologia Veterinária.
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Resultado seleção PROBOLSAS 2025
Publicado em 24/02/2025 às 22:58Resultado da seleção do Edital PROBOLSAS CVE clique aqui.
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Inscrições PROBOLSAS deferidas
Publicado em 18/02/2025 às 13:27Para visualizar as inscrições deferidas clique aqui
Mais instruções da seleção foram enviadas no email dos candidatos deferidos.
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EDITAL DE SELEÇÃO PROBOLSAS 2025
Publicado em 05/02/2025 às 14:33Estão abertas as inscrições para seleção de alunos bolsistas pelo PROBOLSAS 2025
Maiores informações no link abaixo:
EDITAL PARA SELEÇÃO DE BOLSISTAS – PROBOLSAS 2025 CLÍNICA VETERINÁRIA ESCOLA / UFSC (4 Vagas)
Ficha de Inscrição PROBOLSAS: ANEXO A
As inscrições vão até 14/02/25.
Projetos:
Patologia veterinária contribuindo para a saúde pública em SC: sanidade de animais de companhia e silvestres (1 VAGA)
Patologia veterinária contribuindo para a saúde pública em SC: animais de produção (1 VAGA)
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Helicobacter spp.
Publicado em 13/08/2024 às 17:26As helicobactérias pertencem ao gênero Helicobacter, são bactérias gram-negativas, espiraladas e flageladas que apresentam tropismo específico pelo tecido entérico, principalmente epitélio gástrico, não colonizando o epitélio intestinal. A espécie-tipo Helicobacter pylori leva a gastrite crônica persistente e doença ulcerosa péptica em humanos, também tendo sido isolada de tecido gástrico inflamado de gatos em gatis. Outras helicobactérias foram associadas à gastrite em vários hospedeiros mamíferos, dos quais muitos apresentam inflamação gástrica assintomática, Helicobacter rappini, Helicobacter felis, Helicobacter bizzozeronii, Helicobacter salomonis e Helicobacter bilis foram isoladas do estômago de cães e as espécies-tipo H. felis, Helicobacter pametensis e Helicobacter baculiformis em gatos.
O diagnóstico é dado através de biópsia gástrica e avaliação histológica utilizando corante especial de prata (Warthin-Starry) para evidenciar as espiroquetas, além disso, para o diagnóstico definitivo recomenda-se a realização de cultura e isolamento da espécie-específica de Helicobacter. Porém, para alguns tipos de helicobactérias, como H. heilmannii e H. felis, o isolamento tende a ser extremamente difícil, na prática os achados histológicos de alterações inflamatórias em conjunto com a visualização de microrganismos espiralados na mucosa gástrica são utilizados para estabelecer o diagnóstico.
Imagem 1: mucosa gástrica apresentando estruturas espiraladas. Coloração: Warthin-Starry; Objetiva: 100x.
Imagem 2: mucosa gástrica apresentando estruturas espiraladas. Coloração: Warthin-Starry; Objetiva: 100x.
Referências
GREENE, Craig E.. Doenças infecciosas em cães e gatos. 4. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2015. 2836 p.
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Parvovirose canina
Publicado em 16/05/2024 às 22:38A Parvovirose é uma doença infectocontagiosa que acomete cães, sendo considerada uma das causas mais comuns de diarreia em cães com menos de 6 meses de idade, no entanto cães de qualquer idade podem ser acometidos. É causada pelo parvovírus canino (CPV), vírus DNA de fita simples, não envelopado e com tamanho médio de 25nm. Sua transmissão ocorre a partir do contato via fecal-oral de forma direta ou indireta com fezes de cães infectados ou através de fômites.
O vírus possuí tropismo por tecido linfoide, medula óssea e epitélio intestinal, e em cães com menos de seis semanas de idade ou durante a gestação, pode infectar o miocárdio. A infecção leva a um quadro de enterite que cursa com anorexia, êmese, diarreia, desidratação e morte em casos mais agudos. Cães com miocardite apresentam insuficiência cardíaca aguda, fraqueza, taquicardia, pulso fraco, palidez e edema pulmonar, alguns colapsam e morrem antes de apresentarem sinais clínicos. Observa-se diferenças nas respostas clínicas de cães à infecção intestinal causada pelo CPV, que varia de infecção inaparente a doença aguda fatal.
Na macroscopia são observadas lesões mais pronunciadas em intestino delgado, a parede intestinal apresenta alteração de cor em segmentos e fibrina aderida na superfície serosa. Há espessamento de paredes intestinais pela congestão de subserosa e edema da camada mucosa. O lúmen intestinal pode estar vazio ou apresentando fezes amarelo-acinzentadas e com estrias de sangue ou escurecidas por ele. Há aumento e edema de linfonodos torácicos e abdominais. Quando presente, a miocardite é reconhecida por faixas pálidas em nível de miocárdio.
As alterações microscópicas são caracterizadas por necrose do epitélio das criptas do intestino delgado, as vilosidades estão encurtadas devido a ausência de substituição de epitélio pelas células de maturação das criptas, o que resulta no colapso da lâmina própria. Nos órgãos linfoides observa-se depleção linfocitária ou necrose centro-folicular. Ainda, podem ser encontrados corpúsculos de inclusão intranucleares em células epiteliais do trato gastrointestinal superior. No coração, as lesões consistem em uma miocardite não supurativa com infiltração multifocal de linfócitos e plasmócitos.
Para fins diagnósticos considera-se o histórico e sinais clínicos, o diagnóstico laboratorial da infecção pelo CPV-2 baseia-se na detecção de antígenos virais nas fezes dos animais acometidos, pela demonstração de títulos elevados de anticorpos contra parvovírus canino e por necropsia e histopatologia.
Imagem 1: Mucosa intestinal com aspecto coriáceo e material fibrilar, canino, macho, SRD, jovem.
Imagem 2: Mucosa intestinal com aspecto coriáceo e material fibrilar, canino, macho, SRD, jovem.
Imagem 3: Intestino delgado, enterite necro-hemorrágica multifocal acentuada, canino, macho, SRD, 1 ano. Coloração: HE; Objetiva: 10x.
Imagem 4: Intestino delgado, enterite necro-hemorrágica multifocal acentuada, canino, macho, SRD, 1 ano. Coloração: HE; Objetiva: 40x.
Referências
GREENE, Craig E.. Doenças infecciosas em cães e gatos. 4. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2015. 2836 p.
MELO, Tuane Ferreira. Parvovirose canina: uma revisão de literatura. 2021. Disponível em: https://sustenere.inf.br/index.php/naturalresources/article/view/6110/3210. Acesso em: 25 abr. 2024.
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Histomoníase em aves
Publicado em 19/04/2024 às 17:20A histomoníase é uma doença parasitária causada pelo protozoário Histomonas maleagridis que afeta ceco e fígado de diversas espécies de aves, é caracterizada pelo surgimento de focos necróticos em fígado e ulcerações nos cecos. A infecção ocorre naturalmente em galinhas, codornas, faisões, galinha d’angola e outros galináceos, porém os perus são os hospedeiros mais susceptíveis a desenvolver o quadro clínico da doença. Galinhas e pintos não apresentam sinais clínicos e atuam como portadores da doença, eliminando o parasito no ambiente.
Na infecção natural os parasitos são eliminados no ambiente através dos ovos do helminto Heterakis gallinarum, presente nos cecos das galinhas, o que ajuda em sua sobrevivência no ambiente. A ingestão desses ovos contaminados com Histomonas levam o protozoário até os cecos e fígado. Animais infectados apresentam apatia, sonolência, asas caídas, cabeça baixa, emagrecimento, andar relutante, diarreia intensa amarelada ou cor de enxofre e cianose da cabeça (devido à estase sanguínea) e a evolução para a morte ocorre entre 1- 3 semanas.
As lesões macroscópicas são características, sendo observado um fígado aumentado e com manchas circulares, acinzentadas ou amareladas, com aparência de um duplo anel marginal com depressão central e cecos inflamados e aumentados de volume, com as paredes ulceradas e espessadas e com conteúdo caseoso no lúmen. Microscopicamente observa-se áreas de necrose e infiltrado inflamatório, além da visualização do protozoário nas paredes do ceco e nos focos de necrose do fígado.
O diagnóstico é feito a partir do histórico do lote, sinais clínicos e lesões macroscópicas nos cecos e fígado das aves, sendo confirmado através do exame histopatológico pela visualização de estruturas circulares com núcleo eosinofílico e alo claro compatíveis com Histomonas sp. A profilaxia envolve medidas de manejo, não misturar diferentes espécies de aves no mesmo ambiente, como galinhas e perus, e realizar a administração de anti-helmínticos nos animais.
Imagem 1: Pavão, ceco, tiflite necrohemorrágica difusa acentuada.
Imagem 2: Pavão, ceco, mucosa cecal contendo grande quantidade de debris celulares, células inflamatórias e estruturas circulares com núcleo eosinofílico e alo claro. Coloração: HE; Objetiva: 40x.
Referências:
BERCHIERI JÚNIOR, Angelo et al. Doenças das aves. 2. ed. Campinas: Facta, 2009. 1577 p.
SANTOS, H. F. et al. Doenças das Aves. LEXINGTON: Kindle Direct Publishing, 2018. Pag. 168 – 171. -
Intoxicação por sal em suínos
Publicado em 29/08/2023 às 23:52A intoxicação por sal em suínos é o problema não infeccioso mais comum na suinocultura. É descrita na literatura desde o século XIV, onde os suínos apresentavam sinais neurológicos, entretanto, a causa da intoxicação ainda não havia sido esclarecida. Somente após o século XX, foram descobertas as causas de sinais neurológicos em suínos – associados com a ingestão de sal na dieta- e, por isso, foram realizados diversos experimentos para avaliar as doses tóxicas nesses animais.
O sal na dieta dos suínos é um mineral vital para o desenvolvimento dos animais, principalmente nas fases iniciais da vida. O sódio, presente no sal, atua principalmente no sistema nervoso, auxiliando nos impulsos nervosos, e no sistema muscular, colaborando com a contração muscular e no ganho de musculatura. Devido à isso, para que os efeitos do sódio na dieta sejam positivos, esse mineral deve estar presente em no máximo 2% da dieta dos suínos.
A intoxicação ocorre quando há o fornecimento de sal em excesso ou quando está sendo fornecido de forma adequada, porém com falta de administração de água. O sal em excesso, causará um aumento nas concentrações de sódio na circulação sanguínea, caracterizando um quadro de hipernatremia. Por sua vez, o sódio em excesso na circulação tem a tendência de de atrair a água, logo, as células desidratam pelo processo de osmose (água flui do meio menos concentrado para o mais concentrado). Esse desequilíbrio osmótico, desencadeia em um aumento de líquidos na circulação, que atinge o sistema nervoso, ocorrendo um edema cerebral.
Os sinais clínicos incluem hiperexcitabilidade, convulsões, distúrbios de comportamento, sialorréia, falta de reflexos, opistótono, tremores, incoordenação motora, decúbito lateral ou esternal, head-preassing e movimentos de pedalagem.
Não existe tratamento curativo para essa intoxicação. Recomenda-se fazer tratamento de suporte como fluidoterapia em animais com sinais clínicos leves e no estágio avançado da intoxicação, com sinais neurológicos, devem ser abatidos. Deve-se priorizar remover a fonte da intoxicação e fornecer a quantidade de água adequada aos animais. A etiologia da intoxicação por sal é variada e inclui: ração com excesso de sódio, soro de leite como fonte hídrica, poças d’água, resíduos de alimentação humana, etc.
Visto que os sinais neurológicos dessa intoxicação são comuns de várias outras patologias, deve-se descartar as possíveis causas, incluindo doenças infectocontagiosas e zoonoses como: Raiva, encefalites, meningites virais por Circovírus, meningites bacterianas por Salmonela sp. ou E. coli, Doença de Aujeszky, Doença de Glasser.
A realização da necropsia tem papel fundamental como diagnóstico, por meio da visualização das lesões em macroscopia e posteriormente, em microscopia. As lesões são vistas no encéfalo, onde há presença de áreas amareladas a esverdeadas, caracterizando uma malácia, além de achatamento das circunvoluções (por causa do edema, que pressiona o órgão sob a caixa craniana). Na coloração de rotina, hematoxilina-eosina (HE), é possível visualizar neurônios diminuídos, com citoplasma hipereosinofílico e com núcleos picnóticos (necrose neuronal).
Referências:
BRUM, Juliana S; NOGUEIRA, José; LUCENA, Ricardo B; et al. Intoxicação por sal em suínos: aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos e breve revisão de literatura. v. 33, n. 7, p. 890–900, 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/pvb/a/sQFFWy5CsJDLZ8cQSqdc9Yz/#>. Acesso em: 16 jun. 2023.
Silva, Luis; Delazeri, Ribeiro; Resende, Arthur; Assis, Ísis; Nascimento, Eric. Aspectos clínicos da intoxicação por sal em suínos. Disponível em: <file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/INTOXICA%C3%87%C3%83O+POR+SAL+EM+SU%C3%8DNOS.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2023
LOSS, Daiene Elisa et al. Intoxicação por sal em suínos. Salão de Iniciação Científica (17.: 2005: Porto Alegre). Livro de resumos. Porto Alegre: UFRGS, 2005., 2005. Acesso em: 17 jun. 2023.
DELAZERI, Luis Felipe Silva Ribeiro et al. Aspectos Clínicos da Intoxicação por Sal em Suínos. Anais da Semana Universitária e Encontro de Iniciação Científica (ISSN: 2316-8226), v. 1, n. 1, 2022. Acesso em: 17 jun. 2023.
Salt poisoning in pigs
Salt poisoning in pigs is the most common non-infectious problem in pig farming. It is described in the literature since the 14th century, where pigs showed neurological signs, however, the cause of intoxication had not yet been clarified. Only after the 20th century, the causes of neurological signs in pigs – associated with salt intake in the diet – were discovered and, therefore, several experiments were carried out to assess the toxic doses in these animals.
Salt in the diet of pigs is a vital mineral for animal development, especially in the early stages of life. Sodium, present in salt, acts mainly on the nervous system, helping with nerve impulses, and on the muscular system, collaborating with muscle contraction and muscle gain. Because of this, for the effects of sodium in the diet to be positive, this mineral must be present in a maximum of 2% of the pigs’ diet.
Intoxication occurs when salt is supplied in excess or when it is being supplied adequately, but with a lack of water. Excessive salt will cause an increase in sodium concentrations in the bloodstream, characterizing hypernatremia. In turn, excess sodium in the circulation tends to attract water, so the cells dehydrate through the process of osmosis (water flows from a less concentrated medium to a more concentrated one). This osmotic imbalance triggers an increase in fluids in the circulation, which affects the nervous system, causing cerebral edema.
Clinical signs include hyperexcitability, seizures, behavioral disturbances, sialorrhea, lack of reflexes, opisthotonos, tremors, motor incoordination, lateral or sternal recumbency, head-preassing and pedaling movements.
There is no curative treatment for this intoxication. It is recommended to carry out supportive treatment such as fluid therapy in animals with mild clinical signs and in the advanced stage of intoxication, with neurological signs, they must be slaughtered. Priority should be given to removing the source of intoxication and providing the animals with adequate water. The etiology of salt intoxication is varied and includes: feed with excess sodium, whey as a water source, water puddles, human food waste, etc.
Since the neurological signs of this intoxication are common in several other pathologies, possible causes must be ruled out, including infectious diseases and zoonoses such as: Rabies, encephalitis, viral meningitis due to Circovirus, bacterial meningitis due to Salmonella sp. or E. coli, Aujeszky’s Disease, Glasser’s Disease.
Carrying out a necropsy plays a fundamental role as a diagnosis, through the visualization of the lesions in macroscopy and later, in microscopy. The lesions are seen in the brain, where there are yellowish to greenish areas, characterizing a malacia, in addition to flattening of the convolutions (due to the edema, which presses the organ under the cranial box). In routine staining, hematoxylin-eosin (HE), it is possible to visualize diminished neurons, with hypereosinophilic cytoplasm and with pyknotic nuclei (neuronal necrosis).
References:
BRUM, Juliana S; NOGUEIRA, José; LUCENA, Ricardo B; et al. Salt poisoning in swine: epidemiological, clinical and pathological aspects and brief literature review. v. 33, no. 7, p. 890–900, 2013. Available at: <https://www.scielo.br/j/pvb/a/sQFFWy5CsJDLZ8cQSqdc9Yz/#>. Accessed on: 16 June. 2023.
Silva, Luis; Delazeri, Ribeiro; Resende, Arthur; Assis, Isis; Birth, Eric. Clinical aspects of salt poisoning in pigs. Available at: <file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/INTOXICA%C3%87%C3%83O+POR+SAL+EM+SU%C3%8DNOS.pdf>. Accessed on: 16 June. 2023
LOSS, Daiene Elisa et al. Salt poisoning in pigs. Scientific Initiation Salon (17.: 2005: Porto Alegre). Abstract book. Porto Alegre: UFRGS, 2005., 2005. Accessed on: 17 jun. 2023.
DELAZERI, Luis Felipe Silva Ribeiro et al. Clinical Aspects of Salt Intoxication in Pigs. Annals of the University Week and Scientific Initiation Meeting (ISSN: 2316-8226), v. 1, no. 1, 2022. Accessed on: 17 Jun. 2023.