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Resumo: Fibrose pulmonar idiopática dos felinos
Publicado em 18/10/2021 às 20:34Na sexta-feira do dia 03 de setembro, o GEHISPA recebeu a médica veterinária e mestranda Fernanda Cony para apresentar sobre “Fibrose pulmonar idiopática dos felinos”. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.
A fibrose pulmonar idiopática felina está dentro das enfermidades pulmonares intersticiais levando a um quadro de fibrose pulmonar. Essa doença é comum em humanos que sofrem injúrias pulmonares crônicas, mas também possuem predisposição genética. Nos gatos a patogenia é pouco elucidada, porém como as lesões são similares ao humanos levanta-se a hipótese de que existe cunho genético assim como injúrias pulmonares pré-existentes.Para acessar as imagens dos achados macro e microscópicos acesse nosso instagram pelo link a seguir https://www.instagram.com/p/CVLvGHhLFCA/?utm_medium=copy_link
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Resumo: Discussão sobre o artigo “Shapes of pathology”
Publicado em 15/10/2021 às 21:09Na sexta-feira do dia 20 de agosto, o GEHISPA recebeu a graduanda Paola Sônego para apresentar sobre “Discussão sobre o artigo Shades of Pathology”. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.
Desde criança aprendemos a distinguir entre as diversas formas que compõe nossa vida desde triângulos, quadrados e círculos, até formas mais complexas como estrelas, dodecaedros e muitas outras. A forma é uma das principais características da lesão, por isso cabe aos patologistas saber distinguir e descrever as diferentes apresentações das lesões.
Neste resumo serão abordadas algumas das lesões que foram trazidas pelo artigo original, para mais informações acesse o QR code ou procure pelo artigo online.Imagens e suas descrições estão disponíveis na nossa página do instagram pelo link https://www.instagram.com/p/CVDusyPrk1y/?utm_source=ig_web_copy_link
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Resumo: Atualização sobre o cenário atual da Peste Suína Africana
Publicado em 31/08/2021 às 21:35Na sexta-feira dia 27 de agosto, o GEHisPa recebeu a graduanda Ana Karolina Panneitz para apresentar sobre ‘‘Atualização sobre o cenário atual da Peste Suína Africana”. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.
A Peste Suína Africana (PSA) ganhou forte repercussão a partir do ano de 2018 porque ela levou a perda de aproximadamente 60% do rebanho suíno da China, afetando toda a cadeia produtiva do país.
A PSA não possui vacina efetiva e nem tratamento, a mortalidade pode chegar a 100%, características essas que dificultam seu controle. Visto isso é importante a identificação das lesões e sinais dessa doença, principalmente no Brasil e nos rebanhos de subsistência, país considerado livre da doença desde 1984.
O continente sul-americano também é considerado livre, no entanto, o relato de um caso na República Dominicana fez com que acendesse um alerta para a vigilância sanitária.
O Brasil possui diversas medidas de segurança e atua fortemente na prevenção da entrada na doença no país e na agilidade do diagnóstico no caso de suspeitas.
Para mais informações e acesso a imagens confira nosso instagram pelo link https://www.instagram.com/p/CTQQgIcL2XL/?utm_medium=copy_link
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Resumo: Neoplasias transmissíveis
Publicado em 14/08/2021 às 15:19Na sexta-feira dia 06 de agosto, o GEHisPa recebeu o Médico Veterinário Guilherme Carvalho Serena para apresentar sobre ‘‘Neoplasias transmissíveis’’. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.
A transmissibilidade implica na passagem da doença de um indivíduo para outro tanto de forma direta ou indireta (através de fômites e contaminação ambiental). As neoplasias podem ser causadas por carcinógenos (energias e agentes como vírus, bactérias e parasitos) ou ter origem genética,. Em ambos os casos há ocorrência de mutações genéticas em determinados tipos celulares que exacerbam sua multiplicação ou alteram sua habilidade de iniciar a morte celular, e levam a formação da neoplasia. É importante salientar que as neoplasias geradas por carcinógenos ambientais ou infecciosos não dependem do contato com uma célula neoplásica.
Entendidos estes conceitos pode-se dizer que as neoplasias transmissíveis são aquelas em que animais saudáveis entram em contato com uma célula neoplásica que consegue penetrar e invadir os tecidos e então se multiplicar gerando a neoplasia. Sendo assim, o indivíduo contaminado não vai apresentar necessariamente uma mutação genética em suas células.
Para ter acesso a imagens e mais informações da palestra acesse nosso instagram através do link: https://www.instagram.com/p/CSjzn7RLnVO/?utm_medium=copy_link
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Resumo: Intoxicação por ácido cianídrico
Publicado em 02/08/2021 às 20:32Na sexta-feira dia 23 de julho, o GEHisPa recebeu a Médica Veterinária e Mestranda em Patologia Fernanda Felicetti Perosa para apresentar sobre ‘‘Intoxicação por ácido cianídrico’’. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.
A morte por intoxicação com ácido cianídrico possui casuística importante no estado de Santa Catarina devido a presença de plantas cianogênicas. O ácido cianídrico (HCN) é um líquido incolor e volátil, solúvel em água, altamente tóxico que está presente em certas plantas combinado com moléculas de aldeído ou cetona, formando juntos os glicosídeos cianogênicos. Essas substâncias em si não são tóxicas, porém ao sofrer hidrólise com auxílio de enzimas B-glicosidases, o ácido cianídrico acaba por ser liberado.
A toxicidade depende da quantidade de glicosídeo presente na planta, da velocidade de liberação do HCN e de fatores ligados aos animais e as diferentes plantas.
O diagnóstico é baseado no histórico (evolução aguda e geralmente mais de um animal envolvido) e anamnese (ingestão da planta e presença da planta no local) associado a necropsia (encontrar a planta no conteúdo ruminal) e ao teste do papel picro-sódico.
Pode ser feito tratamento com tiossulfato de sódio a 20% ou com nitrito de sódio e tiossulfato de sódio. No entanto, deve-se preconizar o controle e profilaxia através do tratamento/secagem adequada da pastagem, evitar que os animais pastem em locais com as plantas cianogênicas ou que invadam propriedades.
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Resumo: Reação do tecido nervoso às lesões
Publicado em 29/07/2021 às 22:31Na sexta-feira dia 16 de julho, o GEHisPa recebeu o M.V. Dr. Adriano Tony Ramos para apresentar sobre ‘’Reação do tecido nervoso às lesões’’. Segue abaixo um resumo do que foi discutido no encontro.
Para o diagnóstico de doenças que afetam o sistema nervoso é essencial saber como este se comporta, fazendo-se a correlação entre a anatomia e histopatologia. Isto se faz ainda mais importante na hora da clivagem do órgão e na etapa de interpretar as lesões considerando suas localizações, uma vez que há lesões que afetam grandes regiões dos órgãos, enquanto outras afetam regiões pequenas ou específicas.
Na histologia, ao contrário de tecidos epiteliais, onde se observam células adjacentes umas às outras, no sistema nervoso, especialmente na substância cinzenta, são observadas células espalhadas com prolongamentos destas separando-as. Estes, no entanto, não são distinguíveis na coloração HE, sendo chamados de neurópilo. Na substância branca observam-se oligodendrócitos empilhados em meio a axônios com suas bainhas de mielina e prolongamentos dos próprios oligodendrócitos.
Com relação às respostas celulares às lesões, ao morrerem, os neurônios tendem a se apresentar mais eosinofílicos e com núcleo menor. A degeneração walleriana é uma desmielinização secundária a lesão grave no neurônio, sendo observada tumefação axonal e vacuolização da bainha de mielina, podendo-se encontrar também as chamadas ‘’câmaras de digestão’’ (micróglia fagocitando resto de axônio e bainha de mielina). Além disso, pode ocorrer juntamente a cromatólise central, sendo esta indicativa de processo degenerativo no neurônio. Sua ocorrência isolada, no entanto, não é considerada lesão, uma vez que o acúmulo de material ao redor do núcleo ocorre normalmente ao longo do dia, sendo eliminado durante o sono. Após a morte do neurônio, este é fagocitado pela micróglia (neuronofagia). Em astrócitos, ocorre processo de tumefação, além de processo de hipertrofia e possível divisão na tentativa de cicatrização do tecido. Já os oligodendrócitos podem sofrer o processo de tumefação, geralmente sofrendo edema. Além disso, estas células podem sofrer hipertrofia, aumentando a quantidade de seus prolongamentos.
Para mais informações e imagens acerca do tema, acesse nosso Instagram pelo link https://www.instagram.com/p/CR7YteTL5tB/?utm_source=ig_web_copy_link
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Resumo: Traumatologia Forense
Publicado em 16/07/2021 às 19:04Na sexta-feira dia 09 de julho, o GEHisPa recebeu a graduanda Acauane Sehnem Lima para apresentar sobre ‘‘Traumatologia Forense’’. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.
A Medicina Legal é uma das recentes áreas de atuação para profissionais da medicina veterinária. Segundo BANDARRA (1999) é a aplicação dos conhecimentos de Medicina Veterinária para atender adequadamente as demandas legais da sociedade, sejam profissionais, oficiais e judiciais. Essa área vem crescendo graças ao aumento da preocupação com o bem-estar animal, conservação do meio ambiente, legislação e sanidade em relação ao produto de origem animal e combate a crimes. Além de contribuir do ponto de vista médico para o cumprimento de leis, desenvolvendo os ramos de pesquisa e perícia. Possui diversas áreas sendo a patologia forense a mais conhecida. Ela é um dos ramos da Medicina Legal e envolve o estudo de doenças ou lesões com suspeitas de envolvimento criminal e aplicação deste conhecimento para elucidação de provas e processos judiciais. Além da patologia temos a traumatologia que foi o enfoque da apresentação.
No link do instagram a seguir é possível ter acesso a mais informações sobre o assunto > https://www.instagram.com/p/CRZiXAarZYO/?utm_medium=copy_link
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Resumo: Necropsia na suinocultura
Publicado em 10/07/2021 às 23:02Na sexta-feira dia 2 de julho, o GEHisPa recebeu a graduanda Jennyfer Júlia da Silva Sá para apresentar sobre ‘‘Necropsia na Suinocultura’’. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.
A necropsia é uma ferramenta muito importante que auxilia no diagnóstico de enfermidades que acometem o plantel e na tomada de decisão para controle destas uma vez diagnosticadas, ajudando também no acompanhamento sanitário do rebanho.
Para uma boa avaliação, é essencial que o procedimento seja realizado no menor tempo possível após a morte do animal, para evitar alterações cadavéricas que possam atrapalhar a interpretação das lesões.
Uma parte importante da necropsia é a coleta de materiais a serem remetidos ao laboratório. Esta deve ser realizada de forma adequada para se evitar a emissão de laudos inconclusivos. Além disso, os fragmentos coletados devem conter uma área de transição entre tecido sadio e tecido lesionado. Para fixação destes, utiliza-se formol 10%. Caso este não esteja disponível, pode-se refrigerar os órgãos e enviar ao laboratório o mais rápido possível. Jamais se deve congelar as amostras, uma vez que este processo causa artefatos que impossibilitam a avaliação microscópica precisa. O tamanho das amostras deve ser de no máximo 2×2 cm para que sejam adequadamente fixadas e não ocorra autólise. O encéfalo deve ser fixado por inteiro. Se as características macroscópicas sugerirem diferentes lesões, deve-se coletar mais de um fragmento de cada órgão. Adicionalmente, é essencial que se evite a manipulação das amostras antes da fixação, a fim de evitar o surgimento de artefatos. Com relação ao recipiente para armazenamento, as amostras devem ser enviadas em potes plásticos bem vedados e que não apresentem abertura estreita.
Juntamente com o material, deve ser enviado ao laboratório uma requisição com os dados epidemiológicos coletados na anamnese e demais informações dos animais, além da descrição das lesões observadas na necropsia, suspeita clínica, exame requerido e contato.Para mais informações e imagens acerca do tema, acesse nosso Instagram pelo link https://www.instagram.com/p/CRKZc-RLK29/?utm_source=ig_web_copy_link
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Resumo: Não lesões em necropsia de suínos
Publicado em 02/07/2021 às 22:43Nesta sexta-feira, 25/06, o GEHisPa recebeu a graduanda Ana Karolina Panneitz para falar sobre o tema Não lesões em necropsia de suínos. Segue um resumo da apresentação.
A suinocultura é de extrema importância para a região sul do país. Dentro da cadeia de produção é preciso ser dinâmico e eficiente.
Conhecer as estruturas comuns e normais aos suínos se torna essencial para realização de um exame necroscópico eficiente e para gerar um diagnóstico preciso.Para acesso as imagens, acesse nossa postagem no instagram https://www.instagram.com/p/CQ12–YL34q/?utm_source=ig_web_copy_link
E para saber mais sobre o assunto acesse o artigo base disponível online e gratuitamente https://www.researchgate.net/publication/295284362_Nem_tudo_que_parece_ser_e_lesao_aspectos_anatomicos_nao_lesoes_artefatos_lesoes_sem_significado_cl’inico_e_alteracoes_post_mortem_encontrados_na_necropsia_de_su’inos_domesticos_e_selvagens_Sus_scrofa. -
Resumo: Micoplasmas em suínos – uma abordagem científica
Publicado em 31/05/2021 às 22:38Na última quarta-feira, o grupo recebeu a médica veterinária Karina Sonálio para o GEHisPa Especial, onde apresentou sobre ‘’Micoplasmas em suínos: uma abordagem científica’’, expondo também alguns trabalhos desenvolvidos acerca destes microrganismos. Segue abaixo um resumo do tema abordado.
Atualmente sabe-se da existência de 3 micoplasmas hemotrópicos, sendo estes o M. suis, M. parvum e M. haemosuis, com alta ocorrência. Enquanto que o M. parvum é considerado não patogênico, o M. suis e M. haemosuis exercem seus efeitos negativos ao ligarem-se nas hemácias por ligações fibrilares, invadindo as células e tendo a capacidade de causar deformidades nestas, gerando respostas imunes e um quadro de anemia hemolítica autoimune. Além disso, sua capacidade para invadir a célula faz com que muitas vezes consiga escapar da ação de antimicrobianos e do sistema imune do animal. Com relação ao diagnóstico, seu cultivo em laboratório até hoje não foi reportado e a qPCR é o método mais sensível e específico. O método sorológico é considerado controverso devido a capacidade dos micoplasmas hemotrópicos de evadirem a ação do sistema imune.
Com relação ao M. hyopneumoniae, este é o responsável pela Pneumonia Enzoótica dos Suínos, estando associado ao Complexo de Doenças Respiratórias dos Suínos. Sua distribuição é mundial, tendo ocorrência endêmica na grande maioria dos países. Os fatores de risco para sua transmissão estão associados a qualidade do ar, biosseguridade, estresse e variação de temperatura.Sua patogenia ainda é um pouco incerta. Sabe-se que o M. hyopneumoniae entra em contato com a via respiratória, ultrapassa o muco, adere-se às células mucociliares, provocando uma ciliostase e prejudicando o sistema de clearance. Além do dano no epitélio ciliar, favorece a entrada de outros patógenos (colonização do local), favorecendo infecções secundárias principalmente por P. multocida, Actinobacillus pleuropneumoniae, G. parasuis, B. bronchiseptica e Circovírus suíno tipo 2.Para mais informações e imagens acerca do tema, acesse nosso Instagram pelo link https://www.instagram.com/p/CPjc-bTHQDx/?utm_source=ig_web_copy_link