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Resumo: Reação do tecido nervoso às lesões

29/07/2021 22:31

Na sexta-feira dia 16 de julho, o GEHisPa recebeu o M.V. Dr. Adriano Tony Ramos para apresentar sobre ‘’Reação do tecido nervoso às lesões’’. Segue abaixo um resumo do que foi discutido no encontro.

Para o diagnóstico de doenças que afetam o sistema nervoso é essencial saber como este se comporta, fazendo-se a correlação entre a anatomia e histopatologia. Isto se faz ainda mais importante na hora da clivagem do órgão e na etapa de interpretar as lesões considerando suas localizações, uma vez que há lesões que afetam grandes regiões dos órgãos, enquanto outras afetam regiões pequenas ou específicas.

Na histologia, ao contrário de tecidos epiteliais, onde se observam células adjacentes umas às outras, no sistema nervoso, especialmente na substância cinzenta, são observadas células espalhadas com prolongamentos destas separando-as. Estes, no entanto, não são distinguíveis na coloração HE, sendo chamados de neurópilo. Na substância branca observam-se oligodendrócitos empilhados em meio a axônios com suas bainhas de mielina e prolongamentos dos próprios oligodendrócitos.

Com relação às respostas celulares às lesões, ao morrerem, os neurônios tendem a se apresentar mais eosinofílicos e com núcleo menor. A degeneração walleriana é uma desmielinização secundária a lesão grave no neurônio, sendo observada tumefação axonal e vacuolização da bainha de mielina, podendo-se encontrar também as chamadas ‘’câmaras de digestão’’ (micróglia fagocitando resto de axônio e bainha de mielina). Além disso, pode ocorrer juntamente a cromatólise central, sendo esta indicativa de processo degenerativo no neurônio. Sua ocorrência isolada, no entanto, não é considerada lesão, uma vez que o acúmulo de material ao redor do núcleo ocorre normalmente ao longo do dia, sendo eliminado durante o sono. Após a morte do neurônio, este é fagocitado pela micróglia (neuronofagia). Em astrócitos, ocorre processo de tumefação, além de processo de hipertrofia e possível divisão na tentativa de cicatrização do tecido. Já os oligodendrócitos podem sofrer o processo de tumefação, geralmente sofrendo edema. Além disso, estas células podem sofrer hipertrofia, aumentando a quantidade de seus prolongamentos.

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Resumo: Traumatologia Forense

16/07/2021 19:04

Na sexta-feira dia 09 de julho, o GEHisPa recebeu a graduanda Acauane Sehnem Lima para apresentar sobre ‘‘Traumatologia Forense’’. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.

A Medicina Legal é uma das recentes áreas de atuação para profissionais da medicina veterinária. Segundo BANDARRA (1999) é a aplicação dos conhecimentos de Medicina Veterinária para atender adequadamente as demandas legais da sociedade, sejam profissionais, oficiais e judiciais. Essa área vem crescendo graças ao aumento da preocupação com o bem-estar animal, conservação do meio ambiente, legislação e sanidade em relação ao produto de origem animal e combate a crimes. Além de contribuir do ponto de vista médico para o cumprimento de leis, desenvolvendo os ramos de pesquisa e perícia. Possui diversas áreas sendo a patologia forense a mais conhecida. Ela é um dos ramos da Medicina Legal e envolve o estudo de doenças ou lesões com suspeitas de envolvimento criminal e aplicação deste conhecimento para elucidação de provas e processos judiciais. Além da patologia temos a traumatologia que foi o enfoque da apresentação.

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Resumo: Necropsia na suinocultura

10/07/2021 23:02

Na sexta-feira dia 2 de julho, o GEHisPa recebeu a graduanda Jennyfer Júlia da Silva Sá para apresentar sobre ‘‘Necropsia na Suinocultura’’. Segue um resumo do que foi abordado no encontro.

A necropsia é uma ferramenta muito importante que auxilia no diagnóstico de enfermidades que acometem o plantel e na tomada de decisão para controle destas uma vez diagnosticadas, ajudando também no acompanhamento sanitário do rebanho.
Para uma boa avaliação, é essencial que o procedimento seja realizado no menor tempo possível após a morte do animal, para evitar alterações cadavéricas que possam atrapalhar a interpretação das lesões.
Uma parte importante da necropsia é a coleta de materiais a serem remetidos ao laboratório. Esta deve ser realizada de forma adequada para se evitar a emissão de laudos inconclusivos. Além disso, os fragmentos coletados devem conter uma área de transição entre tecido sadio e tecido lesionado. Para fixação destes, utiliza-se formol 10%. Caso este não esteja disponível, pode-se refrigerar os órgãos e enviar ao laboratório o mais rápido possível. Jamais se deve congelar as amostras, uma vez que este processo causa artefatos que impossibilitam a avaliação microscópica precisa. O tamanho das amostras deve ser de no máximo 2×2 cm para que sejam adequadamente fixadas e não ocorra autólise. O encéfalo deve ser fixado por inteiro. Se as características macroscópicas sugerirem diferentes lesões, deve-se coletar mais de um fragmento de cada órgão. Adicionalmente, é essencial que se evite a manipulação das amostras antes da fixação, a fim de evitar o surgimento de artefatos. Com relação ao recipiente para armazenamento, as amostras devem ser enviadas em potes plásticos bem vedados e que não apresentem abertura estreita.
Juntamente com o material, deve ser enviado ao laboratório uma requisição com os dados epidemiológicos coletados na anamnese e demais informações dos animais, além da descrição das lesões observadas na necropsia, suspeita clínica, exame requerido e contato.

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Resumo: Não lesões em necropsia de suínos

02/07/2021 22:43

Nesta sexta-feira, 25/06, o GEHisPa recebeu a graduanda Ana Karolina Panneitz para falar sobre o tema Não lesões em necropsia de suínos. Segue um resumo da apresentação.
A suinocultura é de extrema importância para a região sul do país. Dentro da cadeia de produção é preciso ser dinâmico e eficiente.
Conhecer as estruturas comuns e normais aos suínos se torna essencial para realização de um exame necroscópico eficiente e para gerar um diagnóstico preciso.

Para acesso as imagens, acesse nossa postagem no instagram https://www.instagram.com/p/CQ12–YL34q/?utm_source=ig_web_copy_link
E para saber mais sobre o assunto acesse o artigo base disponível online e gratuitamente https://www.researchgate.net/publication/295284362_Nem_tudo_que_parece_ser_e_lesao_aspectos_anatomicos_nao_lesoes_artefatos_lesoes_sem_significado_cl’inico_e_alteracoes_post_mortem_encontrados_na_necropsia_de_su’inos_domesticos_e_selvagens_Sus_scrofa.

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