Resumo: Ruptura esplênica em bovinos
Nesta sexta-feira, dia 07 de maio, o GEHisPa recebeu o graduando Vitor Walbir Horn para abordar o tema ‘’Ruptura esplênica em bovinos’’. Segue um resumo do que foi discutido.
A ruptura esplênica é uma enfermidade que acomete bovinos leiteiros e de confinamento, tendo como possíveis causas a esplenomegalia por hemólises intravasculares (babesiose), neoplasias (leucose enzoótica bovina) e traumas. Suas consequências são o desenvolvimento de hemoperitônio e morte destes animais por choque hipovolêmico, com estas geralmente ocorrendo subitamente.
Com relação aos sinais clínicos que podem ser apresentados pelos bovinos acometidos por esta patologia, geralmente estes tem morte superaguda a aguda, com alguns podendo apresentar cólica, apatia, taquicardia, extremidades frias e palidez de membranas, sendo estes sinais característicos do choque hipovolêmico.
Não há tratamento efetivo para a enfermidade, uma vez que esta apresenta mortalidade de 100%. Devido a isso, seu controle é feito por meio do controle das doenças causadoras, ou seja, da babesiose e da leucose enzoótica bovina (LEB). No caso desta última, seu controle é realizado evitando-se a disseminação do vírus no rebanho ao controlar a população de insetos vetores, utilizar equipamentos de cirurgia individuais para cada animal e tomar os devidos cuidados ao introduzir novos animais na propriedade. Com relação a babesiose, deve-se realizar o controle do vetor, por meio de carrapaticidas, banhos de imersão, fazendo-se rodízio do princípio ativo utilizado quando necessário.
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