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Resumo: Covid-19 e a vacinação

24/02/2021 17:24

Nesta sexta-feira, 19/02, o tema do GEHisPa foi sobre a Covid-19 e a Vacinação, tema muito importante e atual, apresentado pelo médico veterinário Guilherme Carvalho Serena. Segue abaixo um resumo do tema abordado.

A Covid-19, causada pelo vírus Sars-Cov-2 vem fazendo parte de nossas vidas há cerca de 1 ano. Globalmente, a doença totaliza 105.015.991 casos, e cerca de 2.287.372 mortos (dados de 11/02/2021). Sua letalidade desde o início da pandemia reduziu de 6.8% para 2.17%. No ranking mundial de casos o Brasil é o 3° com mais casos, atrás somente de EUA (1°) e Índia (2°), e no ranking de mortos pela Covid-19, o Brasil se encontra em 2°, atrás somente dos EUA. Com a grande crise causada na saúde pública, houve grandes investimentos em pesquisas para entender este patógeno e como combatê-lo. O coronavírus já estava presente no reino animal sob diferentes variantes. Atualmente sabe-se que o Sars-Cov-2 pode infectar felídeos, mas estes não tem a capacidade de o transmitir. Além desse grupo de animais, gorilas, ferrets e minks também podem ser infectados, sendo este último capaz de transmitir o vírus para humanos.
Com relação as características do vírus, este possui diversas proteínas, no entanto quando falamos no desenvolvimento de vacinas a mais importante é a Spike, a qual é responsável por se ligar e invadir as células humanas. Recentemente foram descobertas novas variantes, sendo estas do Reino Unido, África do Sul e de Manaus. Estas variantes decorrem da formação de linhagens do vírus com mutações definidas e herdadas. Quando as mutações causam diferenças de patogenia e epidemiologia, estas podem ser consideradas cepas. Contudo, ainda não se sabe efetivamente se as variantes do vírus da Covid-19 possuem maior morbidade e, devido a isso, estas são chamadas de VOCs (variants of concern), ou seja, variantes de importância. Elas tem o potencial de prejudicar a eficiência das vacinas atualmente desenvolvidas, sendo ainda necessário mais estudos.
As vacinas desenvolvidas até agora estão demonstradas nas artes. Ressalta-se que há diversos estudos acerca do desenvolvimento destas disponíveis na internet e aqui procuramos trazer algumas das informações mais relevantes de cada vacina.

Para ter acesso a mais informações e fotos acerca do assunto, acesse nossa apresentação no instagram https://www.instagram.com/p/CLrsSXKnV-2/?igshid=1i67iimnhhy8f

Resumo: Enteropatia Proliferativa em Equinos

16/02/2021 21:30

Na sexta-feira, dia 12 de fevereiro, a graduanda Jennyfer Júlia de Sá apresentou ao GeHisPa um pouco sobre a Enteropatia proliferativa em equinos (EPE). Segue abaixo um resumo do tema abordado.

A Enteropatia proliferativa é uma doença entérica transmissível que afeta diversas espécies, tendo como espécie mais afetada os suínos e sendo considerada uma enfermidade emergente em equinos. Causada pela bactéria Lawsonia intracellularis, a doença acomete potros de 3 a 9 meses, especialmente durante o período pós-desmame, devido ao estresse causado com consequente queda na capacidade de resposta imunológica destes animais. Além disso, devido a características do patógeno, observa-se uma prevalência estacional, com uma maior frequência de casos no outono e início do inverno.
Com relação ao diagnóstico, este é baseado nos sinais clínicos e histórico do animal, além de exames hematológicos, bioquímicos e, em casos post mortem, principalmente imunohistoquímicos e histopatológicos, podendo-se observar lesões intestinais e presença da bactéria na coloração de prata, como Warthin-Starry. Nos exames laboratoriais, o principal achado é a hipoproteinemia, possivelmente causada por má absorção e perda de proteínas no intestino. Segundo Guedes e Oliveira (2018), observou-se uma alta sensibilidade em testes sorológicos, como imunofluorescência indireta e IPMA. Além disso, o diagnóstico pode ser realizado por PCR em amostras fecais dos animais.
Para o tratamento, é importante que este seja iniciado precocemente com antimicrobiano adequado e terapia suporte para respostas positivas.

Para ter acesso a mais informações e fotos acerca do assunto, acesse nossa apresentação no instagram https://www.instagram.com/p/CLXYTLHn_pc/?igshid=yl8ugh9dz2aq  🔬

 

Colorações especiais: PAS

14/02/2021 00:58

O Ácido Periódico de Schiff (PAS) é utilizado na rotina para identificação de substâncias formadas por carboidratos (glicogênio, manose, frutose, glicose, galactose) corando estruturas como membrana basal e microrganismos. No caso de fungos cora os polissacarídeos da parede celular. O que ocorre é a oxidação seletiva de glicois vicinais presentes na glicose que produz aldeídos, estes por fim, reagem com o reagente de Schiff produzindo uma substância de cor magenta. A coloração pode ser feita com ou sem o uso da diástase. A diástase nada mais é que a adição da saliva do operador na lâmina e sua colocação em uma estufa por alguns minutos antecedendo a técnica de coloração. A utilização da diástase serve para confirmar a existência de material PAS-positivo. Na rotina do LABOPAVE essa coloração é principalmente utilizada para identificação de fungos, onde é possível visualizar suas hifas, e tumores de glândulas produtores de mucinas.

 

The Periodic  Acid-Schiff Stain is used on the routine to identify substances formed by carbohydrates like structures (glycogen, mannose, fructose, glucose, galactose) as the basement membrane and microorganisms. In fungi, stains the polysaccharide components of the fungal cell wall. What occurs is the selective oxidation of vicinal glycols present in the glucose that produces aldehydes, which ultimately react with Schiff’s reagent to produce a magenta colored substance. Staining can be done with or without the use of diastasis. Diastasis is nothing more than adding the operator’s saliva to the slide and placing it in a greenhouse for a few minutes prior to the staining technique. The use of diastasis serves to confirm the existence of PAS-positive materialAt the LABOPAVE this stain is mainly used to identify fungi, where it is possible to see the hyphae, and in tumors of mucin-producing glands.

Photos:

2 and 3- Small intestine, signet ring cell adenocarcinoma, canine, male, SRD, 13 years 9 months, HE. Lump in the intestine wall with large amounts of epithelial cells arranged in acini. In the midst of neoplastic cells, there are extensive areas of connective tissue proliferation (fibroplasia).

4- Small intestine, signet ring cell adenocarcinoma, canine, male, SRD, 13 years 9 months, HE. Observe the acini with epithelial cells containing intense pleomorphism, vesicular nuclei with evident nucleolus, ranging from elongated polygons with sparse and eosinophilic cytoplasm, many with large vacuoles that move the nucleus to the periphery (signet cell, red arrow).

5 and 6- Small intestine, signet ring cell adenocarcinoma, canine, male, SRD, 13 years 9 months, PAS. In the midst of the neoplasm there are acinos that contain cellular debris interspersed with amorphous material with eosinophilic and other slightly basophilic areas, positive in the coloring of PAS (mucins).

7- Small intestine, canine, male, SRD, 13 years and 9 months, SBP. Part of the organ not affected by the neoplasm, showing villi with goblet cells strongly marked by PAS due to the presence of mucins.

8-Species of fungi stained with PAS

9-Staining protocol used at LABOPAVE.

 

RODRIGUES, João. Técnicas de Coloração – Laboratório Online. Disponível em: <https://www.fciencias.com/2014/06/26/tecnicas-de-coloracao/>. Acesso em: 27 nov. 2019.

FONTE: KUMAR, G.L. & KIERNAN, J.A. Education Guide: Special Stains and H&E. Ed 2. Carpinteria, 2010.

2- Intestino delgado, adenocarcinoma de células em anel de sinete, canino, macho, SRD, 13 anos 9 meses, HE. Nódulo na parede com grande quantidade de células epiteliais arranjadas em ácinos. Em meio às células neoplásicas há extensas áreas de proliferação de tecido conjuntivo (fibroplasia).

 

3- Intestino delgado, adenocarcinoma de células em anel de sinete, canino, macho, SRD, 13 anos 9 meses, HE. Nódulo na parede com grande quantidade de células epiteliais arranjadas em ácinos. Em meio às células neoplásicas há extensas áreas de proliferação de tecido conjuntivo (fibroplasia).

 

4- Intestino delgado, adenocarcinoma de células em anel de sinete, canino, macho, SRD, 13 anos 9 meses, HE. Observar os ácinos com células epiteliais contendo intenso pleomorfismo, núcleos vesiculosos com nucléolo evidente, variando de alongadas a poligonais com citoplasma escasso e eosinofílico, muitas apresentando grandes vacúolos que deslocam o núcleo para a periferia (célula em anel de sinete, seta vermelha).

 

5- Intestino delgado, adenocarcinoma de células em anel de sinete, canino, macho, SRD, 13 anos 9 meses, PAS. Em meio ao neoplasma há ácinos que contém restos celulares entremeados a material amorfo com áreas eosinofílicas e outras levemente basofílicas, positivas na coloração de PAS (mucinas).

 

6- Intestino delgado, adenocarcinoma de células em anel de sinete, canino, macho, SRD, 13 anos 9 meses, PAS. Em meio ao neoplasma há ácinos que contém restos celulares entremeados a material amorfo com áreas eosinofílicas e outras levemente basofílicas, positivas na coloração de PAS (mucinas).

 

7- Intestino delgado, canino, macho, SRD, 13 anos e 9 meses, PAS. Parte do órgão não acometida pelo neoplasma, evidenciando as vilosidades com as células caliciformes marcadas fortemente pelo PAS devido a presença de mucinas.

 

8-Espécies de fungos corados com PAS

 

9-Protocolo de coloração utilizado no LABOPAVE.

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